terça-feira, 3 de junho de 2008

Dando Tempo ao Tempo

Como dizia o grande Machado de Assis " Nós matamos o tempo e o tempo nos enterra ".
Na sociedade ocidental, há uma excessiva preocupação com o tempo que passa. Tudo é cronometrado em mínimos detalhes.
Criam-se tabelas definindo idades, pré-estipulando limites e funções.
Lançamos mão de mecanismos que agirão contra nós mesmos.
O importante não é ser jovem e sim, estar jovem.
Na medida em que o tempo passa, dobram os dias, eternizam momentos, atingimos mais maturidade na nossa maneira de ver o mundo. Isso não quer dizer que sejamos velhos. A velhice abarcará em nossos corpos por razões genéticas, as marcas que passamos a exibir são sinais físicos dos quais a fisiologia não nos deixa fugir.
Entretanto, nossa alma é livre de qualquer cicatriz temporal, ela impede o envelhecimento de idéias e de desejos a concluir. Trazemos dentro de nós a idade que desejamos ter, independente de ampulhetas e calendários.
Viver cada momento, cada experiência como uma criança ao descobrir o mundo. Manter um coração pueril é ter a eterna juventude. Cada dia é um novo começo e cada começo é um mundo a descobrir.

Prof. Dodô

Nenhum comentário: